quinta-feira, 22 de julho de 2010

Super-Heróis Homem de Aço ?

Aço

O que pode acontecer quando um astro do basquete estadunidense, destaque da NBA, resolve se transformar em estrela de cinema? Nada que dê muito certo, se o exemplo dado for o de Shaquille O'Neal. Nem toda a simpatia do jogador grandão é capaz de melhorar o fracasso de Aço. Totalmente dispensável!
Quem deu vida ao John Irons: Shaquille O'Neal

Claro que a banda podre da maçã também merece algumas menções: Fantasma, Justiceiro e Elektra não podiam faltar aqui.

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In issue 98 of Superboy , Ultra Boy comes to Smallville . Na edição de 98 de Superboy, Ultra Boy trata de Smallville. He has many powers, but his flaw is that he can only use one power at a time. Ele tem muitos poderes, mas sua falha é que ele só pode usar um poder de cada vez. He also doesn't have x-ray vision, it was called “penetra-vision.” Ele também não tem visão de raio-x, foi chamado de "visão penetra".

Instead of telling me about this issue, Ash just showed me the cover, which depicts Ultra Boy and Superboy using their super-vision to see through each other's clothing. Em vez de dizer-me sobre essa questão, Ash apenas me mostrou a capa, que mostra Ultra Boy e Superboy usando sua super-visão para ver através da outra roupa. My husband insisted that if they were really teenage boys with x-ray vision they would be looking at Lana Lang! Meu marido insistiu que os meninos se eles fossem realmente adolescente com visão de raio-x que estariam olhando para Lana Lang!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Zorro


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Dados sobre publicação
Publicado por Zorro Productions, Inc.
Primeira aparição All-Story Weekly (1919)
Criado por Johnston McCulley
Características do personagem
Alter ego = Don Diego de la Vega (original, em diferentes versões, existem diferentes sucessores)
Ocupação Hidalgo
Parceria Bernardo (criado)
Base de operações Caverna do Zorro
Parentesco Dom Alejandro De La Vega (Pai)
Habilidades Excelente atleta, cavaleiro, espadachim, atirador e Combate corpo a corpo

Zorro é um personagem de ficção, criado pelo escritor Johnston McCulley. Ele é apresentado como o alter-ego de Don Diego De La Vega, um jovem membro da aristocracia californiana, no período em que a região era colônia espanhola (até meados do século XIX).
Após longo período de educação na Europa, Diego retorna à Califórnia e passa a defender os "fracos e oprimidos", sob uma máscara e uma capa negra, empunhando uma espada e cavalgando um cavalo igualmente negro de nome "Tornado". Sem o disfarce, ele simula ser um homem que se acovarda diante de situações de perigo.

A figura passaria a ser chamada de "Zorro" pela população, porque seus movimentos e sagacidade lembrariam uma raposa (a tradução em português da palavra espanhola "zorro"). O próprio personagem adota a letra "Z" como sua assinatura (através de três linhas cruzadas), marcando-a com sua espada em paredes e nas roupas de seus inimigos, como sinal de sua passagem.

Johnston McCulley teria se inspirado em personagens históricos da América Latina, tradicionalmente ligados a movimentos conhecidos como "banditismo social", e destacadamente nas figura de Joaquin Murietta (que teria inspirado o sobrenome da mais recente representação cinematográfica de Zorro, Alejandro Murietta) e Salomon Maria Pico e em heróis da ficção que se disfarçavam através de capuzes: Scaramouche e Pimpinela Escarlate.

Zorro tem sido apresentado em mídias diversas e em diferentes caracterizações, em versões nem sempre correspondentes à original. Por este motivo, o personagem é considerado um ícone menor da cultura pop, aparecendo no cinema, em programas de televisão e em histórias em quadrinhos. Zorro também pode ser considerado como um herói "capa-e-espada", ou seja, um representante de um gênero menor da ficção norte-americana conhecida como Swashbuckler.

Versão em quadrinhos
As histórias de Zorro foram adaptadas aos quadrinhos em versões várias e em momentos diversos nos EUA, ainda que sua difusão internacional tenha se dado predominantemente pela televisão e pelo cinema.

No Brasil
Na década de 1970, duas editoras brasileiras publicaram as histórias do Zorro em História em Quadrinhos. A primeira foi a Editora Abril, que publicou as histórias criadas por Walt Disney (visto que a editora brasileira detinha os direitos de publicação de todos os personagens Disney e Zorro era um deles) com base em sua série de TV, estrelada por Guy Williams. O slogan da capa era "Zorro, o verdadeiro", de Walt Disney, assemelhando os contos a sua televisiva série. alguns números tinham roteiros de Primaggio Mantovi desenhos de Rodolfo Zalla.[1] A outra foi a Editora Brasil e América (conhecida como EBAL), do Rio de Janeiro, através de um acordo com a Societé Française de Presse Illustrée. Embora as histórias lembrassem a série de TV (havia o Sargento Garcia, mas menos bobo e ingênuo, e mais corajoso; e Bernardo, o criado de Don Diego de La Vega/Zorro, não era surdo-mudo, e falava), o tom das intrigas eram de um teor mais adulto, e muitas vezes, dava-se a impressão de ver um filme tenso e dramático de Capa & Espada aos moldes europeus, ou ler um conto de Alexandre Dumas. Os traços dos personagens já eram mais rústicos,desenhados por J.Pape.

Para não haver confusão, a EBAL publicava na capa Zorro Capa & Espada, para diferenciar do "Zorro" caubói (verdadeiramente conhecido como The Lone Ranger, ou "Cavaleiro Solitário"), que a editora também publicava na mesma época. Em meados dos anos de 1980, a EBAL encerrou suas publicações.

Em 2006, no Brasil, a editora Panini Comics publicou a minissérie Fugitivos em 4 revistas mensais com o título de capa Zorro, originalmente publicada pela Zorro Productions. A história mostra Zorro e uma mulher chamada Eulália que vagam por diferentes lugares. Eles ajudam pessoas que encontram em seu caminho, fogem do Comandante Enrique Monastério, e formam uma relação amorosa.

Em 2007 a Telemundo em parceira com a Sony,criou a primeira telenovela do Zorro:"Zorro la espada y la rosa"baseada no livro "Comieza a lenda" de Isabel Allende,exibida no Brasil pela Rede Record de Televisão. A novela é uma obra primorosa e conta com atores de várias nacionalidades entre eles mexicanos,argentinos,venezuelanos,colombianos,entre outros... A telenovela se passa nos anos 1800 no México, na Espanha e na Califórnia dos dias de hoje. Na história, o cruel governador Fernando Sanches de Moncada arranja o casamento de uma de suas filhas, Esmeralda, uma moça rebelde que sempre sonha com um amor verdadeiro. Ela irá se casar com o inescrupuloso Ricardo Montero, comandante da Guarda de Los Angeles. Mas Esmeralda gosta mesmo é do charmoso Diego, o único filho de Alejandro de La Vega, um poderoso fazendeiro. Diego é tido por todos como covarde e irresponsável. Mas essa é apenas uma artimanha para esconder sua verdadeira personalidade: um justiceiro mascarado que usa sua espada em defesa dos mais fracos, capaz de arriscar seu grande segredo pelo amor de uma mulher. zorro e intrepertado por antonio banderas no filme.

Curiosidades
No conto original de McCulley não existe originalmente a marca do "Z". Além disso, o nome do personagem Sargento Garcia (consagrado na versão de Zorro produzida pelos estúdios Disney para a televisão) é Gonzáles e no último capítulo intitulado "Que bobagem", o herói revela sua identidade.[2]
Douglas Fairbanks foi o primeiro a interpretar Zorro no cinema, responsável por inaugurar as características que a partir de então identificariam o personagem: (a espada, o chicote, a máscara e a sua famosa marca "Z"). Os filmes, do cinema mudo, foram: A Marca do Zorro (1920) e O Filho do Zorro (1925).
Antonio Banderas disse que faria o herói porque era fã da serie com Guy Williams[carece de fontes].
A produção original foi refilmada com Tyrone Power em 1940 e para a televisão, com Frank Langella, em 1974. Entre 1951 e 1974, vários filmes foram realizados na Europa - o melhor foi "Zorro" de 1975, com Alain Delon. Em 1981, George Hamilton protagonizou a sátira "As Duas Faces de Zorro". Em 1998, Steven Spielberg produziu a superprodução "A Máscara do Zorro", longa-metragem com a brilhante direção do diretor Martin Campbell ("007 Contra Goldeneye"), protagonizada pelos astros Antonio Banderas, Catherine Zeta Jones e Anthony Hopkins. E em 2005 foi feita a continuação com o título A lenda do Zorro[carece de fontes].
Em 1937, os estúdios Republic Pictures lançaram o herói em um seriado com episódios de 20 minutos, exibidos semanalmente nos cinemas. Nos cinco anos seguintes, foram realizados outros quatro seriados, com destaque para "A Legião do Zorro", de 1939.
Entre 1981 e 1983, os estúdios Filmation produziram a primeira série animada do personagem, As Novas Aventuras de Zorro. Já a Warner Bros., atualizou a fórmula com novas técnicas de animação e cores vibrantes e produziu, em 1997, outra versão animada.
Em 1958, a Walt Disney lançaria a versão mais famosa de Zorro: a série com Guy Williams Por vários fatores, quase que o projeto não acontece. Mas por ironia do destino, ainda em 1957, quando Walt Disney montava a sua Disneylândia, as negociações com a Rede ABC foram fechadas e no ano seguinte, Zorro entrava no ar.
No Brasil, errôneamente, o personagem Lone Ranger (cavaleiro solitário) foi rebatizado de Zorro quando exibido na TV e no cinema, criando uma grande confusão no país sobre quem era o verdadeiro Zorro. Mas, tirando a máscara, o Cavaleiro Solitário possui poucas semelhanças com o real Zorro - o cenário é os Estados Unidos, nos tempos dos vaqueiros ("cowboys") que lutavam contra os donos originais da terra, os índios. Aliás, o fiel companheiro e amigo do Zorro, que monta no cavalo que atende pelo nome de Silver ("prata", em inglês) é o índio Tonto.
Um outro clone do Zorro - desta vez criado por um espanhol - chamado El Coyote fez muito sucesso no Brasil em uma série de livros de bolso. O sucesso foi tão grande que abriu o mercado para os livros de bolso de Western no país, mercado que durou com força até meados da década de 1990. "El Coyote" é muito semelhante ao Zorro, mas age na California do século XIX, quando a região deixou de ser mexicana para se tornar estadunidense.
Zorro já foi interpretado por uma atriz chamada Linda Sterlin no filme Zorro's Black Whip de 1944

Zorro desmascarado


Uma coisa todo mundo sabe: Zorro sempre foi um sujeito de duas caras. O que ninguém – ou pouca gente – sabe é que ele escondeu por todos esses anos uma terceira faceta. Por trás das proezas do herói da ficção está a biografia de um herói de carne e osso. Sim, o Zorro existiu. Não era mexicano, mas irlandês. Não tinha os traços latinos do Antonio Banderas, que estrela A Lenda de Zorro, mas pele muito clara, barba e cabelos ruivos. Seu nome de batismo era William Lamport. E seu pseudônimo, Guillén Lombardo. O Zorro da vida real nasceu em 1615, na cidade portuária de Wexford, sudeste da Irlanda. Morreu em 1659, na Cidade do México, então capital da Nova Espanha, condenado pela Inquisição. Em apenas 44 anos, no entanto, protagonizou um roteiro de aventuras que não poderia ter tido outro destino senão Hollywood. E, claro, o imaginário de crianças e adolescentes desde 1920, quando o galã Douglas Fairbanks surgiu nas telas em A Marca do Zorro, um dos maiores clássicos do cinema mudo.

Nosso personagem veio ao mundo em um berço de heróis. Desde o século 16, a agrária Irlanda vivia em pé de guerra contra a poderosa Inglaterra, que queria converter os católicos daquela ilha ao protestantismo. O cerco à cidade irlandesa de Kinsale, ocorrido durante o reinado de Elizabeth I, foi um marco da batalha religiosa. Era o ano de 1601 e os rebeldes locais receberam ajuda da católica Espanha para a resistência: o rei Felipe III mandou para a ilha um contingente de 6 mil homens, armas e munição. O monarca esperava que a luta contra os ingleses na Irlanda desviasse a atenção e as forças da Grã Bretanha para fora da Holanda, que se encontrava sob domínio espanhol. O desembarque das tropas cristãs aconteceu no mês de outubro. Parte da frota que transportava munição não chegou ao destino, prejudicando os combatentes. Os reforços não adiantaram e, sitiada pelos ingleses, a cidade acabou se rendendo em 1603. Só que o ódio irlandês aos inimigos permaneceu e atravessou gerações. Como muitas outras famílias, os Lamport, donos de muitas terras e católicos fervorosos, estiveram lá, em Kinsale, para lutar ao lado dos espanhóis.

O mais novo integrante do clã dos Lamport, William, já nasceu sob o jugo inglês, 12 anos após a rendição dos irlandeses cristãos. Depois de alfabetizado, o menino deixou a pacata Wexford rumo à capital Dublin para estudar. Passou pelas mais prestigiadas escolas da cidade e aprendeu latim e retórica com os jesuítas. Aos 12 anos de idade, em 1627, desembarcou em Londres, com a missão de completar sua educação, estudando grego e matemática. Um ano depois, no entanto, o caçula dos Lamport foi condenado à prisão por traição à Coroa britânica. O jovem William tinha escrito um panfleto – em latim, diga-se – rebelando-se contra os mandos e desmandos do governo inglês sobre a Irlanda. Depois de uma misteriosa fuga, foi capturado por piratas e passou a viver e a trabalhar com os ladrões dos mares, atacando, principalmente, navios ingleses. Sua vida na pirataria duraria dois anos. Em 1629, William, então com 14 anos, envolveu-se em sua primeira guerra. Durante o Renascimento, a cidade de La Rochele, no oeste da atual França, havia começado a encampar os ideais religiosos reformistas até se tornar um importante centro para a igreja protestante francesa e seus membros, os chamados huguenotes. Foi contra eles que o jovem William lutou, combatendo ao lado dos franceses para acabar com o domínio dos protestantes sobre aquela cidade, que era um dos principais portos da Europa. Quando o rei católico Luís XIII resolveu acabar com a farra herege, La Rochelle foi isolada por trincheiras de 12 quilômetros de extensão. William abraçou a causa. E a cidade resistiu por apenas 14 meses.

Com La Rochele de joelhos, o rebelde irlandês dedicou-se a outra causa. Alistou-se nas brigadas da Irlanda e mudou de lado: desta vez, lutou contra a França, pela Espanha. Terminado o conflito, ele decidiu estudar filosofia em Santiago de Compostela, na Galícia. Depois, migrou para o tradicional monastério El Escorial, a 45 quilômetros de Madri, onde mergulhou na teologia. E, com 25 anos, em 1640, depois de percorrer todo o continente europeu, aprender 14 idiomas e encarar várias guerras, William voltou para a Espanha e resolveu que fincaria suas raízes ali mesmo. Mudou seu nome para Guillén Lombardo e foi agraciado com uma bolsa para ingressar no Colégio Imperial de Madri. A essa altura, o errante irlandês já era conhecido por suas bravatas e caiu nas graças de Gaspar de Guzmán y Pimentel, o conde-duque de Olivares, um dos homens mais importantes de toda a Espanha, braço direito do rei Felipe IV. Nessa época, Lombardo também já ensaiava os primeiros passos para tornar-se El Zorro: dominava a espada com a mesma habilidade com que arrebanhava corações. Sua vítima mais conhecida nessa época foi Ana de Leiva, uma nobre da corte espanhola.

Hasta la vista, baby

O caso do irlandês errante com a rica espanhola terminou no exílio de Lombardo na Nova Espanha, atual México. Como a família dela não aceitou o romance e exigiu a punição severa do forasteiro, Guzmán y Pimentel arrumou um jeito de livrar a cara – e o pescoço – do amigo: propôs a Lombardo um emprego do outro lado do Atlântico. Ele atuaria como espião, a serviço do conde-duque, entre as tribos indígenas que ainda dominavam o novo mundo. Assim que desembarcou na América, o irlandês assumiu seu posto – e sua dupla personalidade. Era, ao mesmo tempo, um pacato professor de latim que namorava a nobre Antonia Turcio e um freqüentador dos proibidos rituais de feitiçaria dos índios. O europeu virou, assim, um aprendiz de bruxo. E, em meio à vida agitada, ainda arrumava tempo para visitar as camas das mais bonitas e cobiçadas damas da Nova Espanha. Só que Lombardo acabou envolvendo-se mais do que devia com os índios. Começou a defender ideais mal vistos pela coroa espanhola, como a reforma agrária e o fim da escravidão. E, em pouco tempo, tornou-se líder de um embrionário movimento pela independência do México.

Dois anos depois de se instalar na América e abraçar a causa indígena, o irlandês, que havia lutado em defesa da Igreja Católica na Europa, acabou condenado pela Inquisição. Em 1642, aos 27 anos, ele foi preso sob as acusações de trair a Coroa espanhola, de planejar um levante popular, de envolver-se com bruxaria e, claro, de heresia. Lombardo amargou oito anos na cadeia. Na noite de Natal de 1650, no entanto, elaborou uma fuga tão fantástica que espalhou-se o boato de que ele tinha pacto com o diabo. Com 35 anos, o aventureiro virou, então, El Zorro, que, em espanhol, quer dizer raposa – ou, no sentido figurado, homem astuto. O apelido popular serviu como uma luva para o novo Lombardo. Exatamente como o personagem que inspirou mais de dois séculos depois, ele tornou-se um cavaleiro, que, como um fantasma da noite, vagava pelas cidades, fazendo justiça com as próprias mãos. Zorro zombava dos soldados e distribuía folhetos pregando contra a Inquisição. Nos textos que escrevia, denunciava as atrocidades daquele que se intitulava o Tribunal do Santo Ofício.

Mais uma vez, porém, Lombardo caiu do cavalo derrubado pelo seu ponto fraco: as mulheres. Em 1652, ele foi surpreendido na cama da mulher do vice-rei, don López Díaz de Armendáriz. A Inquisição novamente o prendeu. E, desta vez, o já legendário Zorro queimaria no “fogo que purifica”. A execução seria cumprida no dia 10 de novembro de 1659, sete anos depois da prisão. O dia marcado para o espetáculo público amanheceu chuvoso. Na Plaza Mayor, Cidade do México, a multidão acotovelava-se. Os carrascos conduziram Lombardo amarrado, montado no lombo de uma mula. O cortejo seguiu pela rua até chegar ao destino: o convento de San Diego, onde os inquisidores mantinham o quemadero. A fogueira já estava acesa, mas El Zorro não podia ter um fim tão banal. Como se estivesse em um filme, ele agarrou as cordas que o penduravam sobre a fogueira e se enforcou. Uma vez mais, El Zorro zombou de seus inimigos. E virou mito naquelas bandas. Sua luta não foi em vão. Lombardo entrou para a história do México como o precursor da batalha pela proclamação da independência. A Columna de la Independencia, na Cidade do México, tem um mausoléu para os heróis nacionais. No vestíbulo que dá acesso ao memorial, repousa um busto dedicado à memória do herói irlandês.

As pegadas do herói

Livro escrito dois séculos depois damorte de William Lamport foi a base para a criação do personagem mascarado

Em 1872, dois séculos após a morte de William Lamport, na Cidade do México, o general do Exército Vicente Riva Palacio (1832-1896) escreveu o livro Memórias de um Impostor: Guillén de Lampart, Rey de Mexico, em que conta as aventuras do forasteiro europeu nas terras mexicanas. No romance, baseado em vasto material biográfico encontrado nos arquivos da Inquisição, Lamport ganhou uma alcunha bem ao gosto local: Diego de La Vega. O romance não ficou famoso – e nem atravessou os séculos. Mas, segundo o professor Fábio Troncarelli, da Universidade de Viterbo, na Itália, autor dos livros La Spada e La Croce (“A Espada e a Cruz”) e The Man Behind the Mask of Zorro: William Lamport of Wexford (“O Homem atrás da Máscara do Zorro: William Lamport de Wexford”), inéditos no Brasil, a obra do general serviu para a construção do herói mascarado. O Zorro surgiu em cena pela primeira vez em 1919 na série The Curse of Capistrano (“A Maldição de Capistrano”), escrita pelo jornalista e romancista americano Johnston McCulley e publicada no semanário americano All-Story Weekly. Em 1920, o herói ganhou as telas de cinema, no filme A Marca do Zorro, estrelado por Douglas Fairbanks. Em 1940, o ator Tyrone Power protagonizou a segunda versão de A Marca do Zorro. E, em 1958, a Disney lançou a série de TV mais famosa do personagem, com Guy Williams no papel principal. Em 1998, foi lançado A Máscara do Zorro, com Antonio Banderas e Anthony Hopkins. E, em outubro, A Lenda de Zorro, com Banderas e Catherine Zeta-Jones. Na ficção, o jovem hispânico rebela-se contra a tirania do governo dos Estados Unidos, que acabara de anexar o território californiano, e passa a lutar pela liberdade da Califórnia, usando uma máscara para esconder a sua verdadeira identidade.

Gosta de super-heróis? Saiba se o seu preferido estará nos cinemas


As adaptações de histórias em quadrinhos para o cinema já provaram que são indícios de sucesso, vide Homem-Aranha, Batman, Homem de Ferro, Hulk e Super-Homem, só para citar alguns exemplos. E não são apenas os heróis que são aplaudidos nas telonas, os vilões também têm muito valor, como o Coringa interpretado por Heath Ledger em Batman – O Cavaleiro das Trevas, que rendeu o Oscar póstumo ao ator.

O astro Samuel L. Jackson teria firmado contrato para nove filmes como Nick Fury, personagem da Marvel. A DC Comics, outra grande editora des gibis, apesar de se destacar com seus longas de animação, já anunciou para 2011 o lançamento de Lanterna Verde.

Abaixo, confira a quantas andam as novas produções dos longas de alguns dos super-heróis saídos diretamente dos quadrinhos:

MARVEL

Thor
É um dos filmes que a Marvel pretende lançar antes de começar a produzir Os Vingadores. Thor, um dos personagens mais populares da editora, é o deus do Trovão da mitologia nórdica. Para uma lição de humildade, é banido para a Terra por seu pai Odin.

Lançamento: 20/05/2011

Diretor: Kenneth Branagh (Um Jogo de Vida ou Morte)

Elenco: Chris Hemsworth (Star Trek) foi escalado para o papel de Thor, Tom Hiddleston (Miss Austen Regrets) viverá o vilão Loki, irmão adotivo do personagem principal, e Brian Blessed foi escalado para ser Odin. O início das filmagens está previsto para janeiro do ano que vem.

Capitão América
Um jovem fraco e com saúde debilitada tenta se inscrever nas forças armadas dos Estados Unidos para lutar contra os nazistas, mas é recusado. Disposto a fazer qualquer coisa, ele se submete a uma experiência que o transforma em um supersoldado. Durante a Segunda Guerra, sofre um acidente ao tentar impedir um plano do vilão Caveira Vermelha e termina congelado no fundo do oceano. É encontrado anos depois e passa a combater o crime.

Lançamento: 22/07/2011

Diretor: Joe Johnston (Jurassic Park 3)

Elenco: Ninguém foi escalado até o momento, porém os produtores revelaram o interesse no ator Matthew McConaughey.

Homem-Formiga
Três homens já assumiram a identidade do Homem-Formiga, mas o filme contará apenas a história dos dois primeiros, o Dr. Henry Pym, responsável pelas partículas que dão o poder de controlar massa e altura, e Scott Lang, que as utilizou para salvar sua filha de um sequestro.

Lançamento: 2º semestre de 2010

Diretor: Edgar Wright (Chumbo Grosso)

Elenco: Sem informações até o momento

Os Vingadores
A equipe dos “Maiores Heróis da Terra” foi a primeira a enfrentar desafios que outros não conseguiriam. Constituída originalmente por Hulk, Thor, Homem de Ferro, Homem-Formiga e Vespa – sendo que a última nem era mencionada na capa da edição de estreia – já teve várias formações, admitindo inclusive o Homem-Aranha. Ainda não foram confirmados todos os heróis que estarão presentes na adaptação cinematográfica, entretanto, certamente veremos Homem de Ferro e Hulk, como os longas da Marvel já adiantaram.

Lançamento: 04/05/2012

Diretor: Jon Favreau, de Homem de Ferro 1 e 2 é um dos candidatos

Elenco: Robert Downey Jr. e Samuel L. Jackson já estão confirmados e outros nomes ainda estão por vir, dependendo dos heróis que estarão no filme.

Homem de Ferro 2
Enquanto a sequência é filmada, um terceiro longa já está sendo planejado pelo estúdio. Segundo o diretor e o próprio Robert Downey Jr., que interpreta o herói, a fita irá se concentrar no lado mais humano do milionário Anthony Stark. A dupla de vilões que irá desafiá-lo será formada pela espiã Viúva Negra (Scarlett Johansson) e Chicote Negro (Mickey Rourke).

Lançamento: 07/05/2010

Diretor: Jon Favreau (Homem de Ferro, Zathura – Uma Aventura no Espaço)

Elenco: Robert Downey Jr, Samuel L. Jackson, Gwyneth Paltrow, Don Cheadle, Mickey Rourke, Scarlett Johansson.

Homem-Aranha 4
Um dos personagens mais populares da Marvel recebeu seus poderes ao ser picado por uma aranha. E é um dos mais humanizados. Foi o primeiro a ganhar dinheiro com estes poderes vendendo imagens do Homem-Aranha para um jornal. Com isso, conseguia pagar as contas da tia que o criou. As revistas do Cabeça-de-Teia estão entre as mais vendidas e já renderam três filmes no cinema.

Lançamento: 06/05/2011

Diretor: Sam Raimi (Homem Aranha 1, 2 e 3)

Elenco: Tobey Maguire já está confirmado como Peter Parker, enquanto o nome de Kirsten Dunst, que viveu Mary Jane Watson nos três longas anteriores, ainda não está garantido, o que seria um grande problema para continuação da série.

DC COMICS

Lanterna Verde
Apesar de várias criaturas formarem a tropa de “policiais” intergaláticos, chamada de Tropa dos Lanternas Verdes, o filme focará no humano Hal Jordan, um piloto de testes de jatos. Ele recebe um anel depois da morte do alienígena Abin Sur e fica responsável pela segurança da Terra. Este anel tem o poder de tornar a imaginação de seu portador em algo real e só tem uma fraqueza: a cor amarela.

Lançamento: 17/06/2011

Diretor: Martin Campbell (007 – Cassino Royale)

Elenco: Nomes como os de Chris Pine (Star Trek), Anton Yelchin (O Exterminador do Futuro: A Salvação) e Ryan Gosling (A Garota Ideal) já foram cogitados para viver o papel principal, mas até agora somente a esposa do diretor, Sol Romero (007 – Cassino Roayale), foi confirmada no elenco. As filmagens têm previsão de início para novembro deste ano.

Batman
Christopher Nolan já anunciou que após terminar o longa Inception retomará seu projeto do terceiro filme do homem-morcego. Christian Bale assegurou que retorna para o papel principal com Nolan no comando. Nenhum vilão foi confirmado e todos os boatos foram desmentidos pela produção.

Mulher Maravilha
Após anos tentando emplacar o projeto de um filme para a personagem, a Warner Bros. divulgou recentemente estar procurando roteirista e diretor para cuidar da adaptação para a telona. Talvez seja melhor esperarmos sentados.

Qual herói (ou heroína) dos quadrinhos você gostaria de ver no cinema?

Super-Heróis Demolidor

Demolidor

A primeira vez que vi o filme do Demolidor (no cinema, infelizmente) achei que tinha sido uma das piores escolhas que eu já fizera, mas acabei esquecendo completamente do filme. Aquele esquema de memória seletiva, sabe? Anos mais tarde o Rodrigo quis ver e, logo nos primeiros momentos do meu sofrimento declarou que era um dos piores filmes de sua vida. O negócio é dose mesmo!
Quem deu vida ao Matt Murdock: Ben Affleck